sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Coisas de Gaveta
Poemas sem rima.
Papéis amassados.
Amores não ditos.
Rabiscos mal feitos.
Páginas de livros.
Rascunhos Rasgados.
Projetos falidos.
Postal desbotado.
Letra de música.
Envelope lacrado.
Contas por pagar.
Carta não lida.
Lágrimas secas.
Sentimentos fechados.
Gaveta trancada.
Chave esquecida
Ou para não dizer Perdida...
Escrito em quinta-feira, dezembro 27, 2012 por Adilson B. Cápua Jr.
Sem comentáriosterça-feira, 18 de dezembro de 2012
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)
Não tenho nada melhor para postar do que esse singelo e simples poema de Manoel Bandeira. Acredito que ele reflete o meu estado de espírito para estes, mais uma vez, tempos difíceis e conturbados.
Escrito em terça-feira, dezembro 18, 2012 por Adilson B. Cápua Jr.
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