segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Imagem do Momento

Os chineses inventaram e tudo quanto é tolo repete que uma imagem vale mais que mil palavras.
Portanto, tolo com sou, deixo aqui a imagem que talvez valha mais que mil palavras e, ainda assim, acho que é pouco para o verdadeiro significado…


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um Rei de Ouros


Estava a olhar algumas mensagens de e-mail antigas e encontrei uma perdida no meio de várias que me fez entrar numa profunda reflexão. No e-mail, a pessoa comentava que eu parecia um reis de ouro do baralho, ou seja, era egoísta, único e achava que era o tal e que tudo se resumia no que eu queria e nunca no que o outros pensavam ou desejavam. Recentemente passei a avaliar alguns dos meus conceitos de vida e, por incrível que pareça, aquela mensagem estava certa, apesar de na época eu não consegui entender direito o que a pessoa queria me dizer. Realmente eu era um reis de ouro. Sempre eu vinha primeiro, ou seja, primeiro eu, para qualquer coisa. O meu bem estar vinha antes de tudo para depois eu ver o que podia fazer para as pessoas que me rodeavam. Eu sempre tive um pensamento muito egoísta em relação as minhas coisas e a tudo que me cercava e sempre que tinha que sair da minha zona de conforto, geralmente dava um ctrl+alt+del e abortava tudo. Ou eu saia rapidamente da situação ou sumariamente deletava aquilo que estava me, vamos assim dizer, incomodando. Naqueles dias e momentos eu não conseguia entender muito bem isso que acabei de escrever, mas hoje a coisa toda ficou bem clara. Foi como uma revelação súbita que me veio, lendo aquela antiga mensagem. Sabe, é como o reis de ouros da bisca: é grande, único e o maioral, mas quando entra um sete ou mesmo um ás, então acontece um, vamos assim dizer, xeque-mate. E então se descobre que não é tão grande assim e que não vale lá muita coisa na hora de somar os pontos. Pode até fazer uma pequena diferença, mas nada que justifique o fato dele ser grande, ou pensar que é.
Porém, o que importa agora é que eu consegui entender isso e estou buscando mais do que nunca deixar de ser aquela pessoa que só pensa nela e nunca no que os outros pensam ou precisam, porque, como diz o velho chavão, no final do jogo, o rei e os peões sempre voltam para a mesma caixa.

sábado, 20 de novembro de 2010

Limpeza

Antes, para excluir alguém de uma vida, bastava esquecer a pessoa, jogar algumas cartas e telegramas no lixo - botar fogo e ver a fumaça indo embora era a melhor pedida - e no máximo (como diz a letra da música) riscar o nome da agenda de telefones, ou então apagar mesmo, caso tenha sido escrito a lápiz. Hoje, com o advento da internet, redes sociais, a vida digital em si, a coisa é um pouco mais complexa e existe muito mais passos. Vou tentar listar alguns:

* Primeiro exclua o contato da agenda do seu celular;
* Depois exclua todas as chamadas originadas/recebidas e também torpedos enviados/recebidos;
* Apague as fotos do contato armazenadas no celular;
* Acesse sua conta de e-mail, pesquise todas a mensagens enviadas/recebidas e depois delete;
* Acesse a sua agenda on-line de contatos e remova os endereços;
* Repita o passo anterior para todas as contas que tiver;
* Entre no MSN, remova e bloqueie o contato;
* Faça isso para todos os programas mensageiros que você tiver;
* Acesse o Orkut (caso tenha um) e bloqueie o contato;
* Acesse o Facebook e remova o contato da sua lista de amigos;
* Acesse o twitter e pare de seguir o contato;
* Faça isso para todas as redes sociais que fizer parte;
* Entre no Picasa ou iPhoto ou no programa que você usa para gerenciar suas imagens e apague todas as fotos existentes do contato;
* Acesse o Flicker e apague todas as fotos existente do contato;
* Procure no seu computador por referências desse contato em arquivos e remova-os;
* Acesse sua agenda de contatos on-line (caso use uma) e remova o contato;

Pois é, isso foi o que eu me lembrei... Será que esqueci de algum? Provavelmente sim, pois de vez em quando o "contato" ainda aparece em algum lugar, o que te faz ficar mal.
Mas o que eu realmente quero dizer com este post é a importância dessa limpeza em nossas vidas. De vez em quando precisamos fazê-las para, como foi dito num outro post aqui mesmo em Noites, encerrar ciclos e iniciar novas etapas. Mesmo com o coração quase sempre apertado, essas limpezas são e serão sempre necessárias...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Lágrimas que Lavam a Alma

Somos seres preocupados em agir, fazer, resolver, providenciar.
Estamos sempre tentando planejar uma coisa, concluir outra, descobrir uma terceira.
Não há nada de errado nisto – afinal de contas, é assim que construímos e modificamos o mundo. Mas faz parte da experiência da vida o ato da adoração.
Parar de vez em quando, sair de si mesmo, permanecer em silêncio diante do Universo.
Ajoelhar-se com o corpo e com a alma. Sem pedir, sem pensar, sem mesmo agradecer por nada. Apenas viver o amor calado que nos envolve.
Nestes momentos, algumas lágrimas inesperadas – que não são nem de alegria, nem de tristeza – podem jorrar.
Não se surpreenda. Isto é um dom. Estas lágrimas estão lavando sua alma.



Ps.: Ao som de Propostas, do Rei Roberto Carlos achei essa mensagem que foi enviada a alguém mais ou menos em maio do ano de dois mil e sete. Lágrimas brotaram nos meus olhos em saber que ainda existem coisas bonitas para se ler e que ficou algo de bom! E essas lágrimas apenas lavaram minha alma…

terça-feira, 16 de novembro de 2010

The Beatles – Now on iTunes Store



Esse post é só para deixar aqui o meu registro para esse importante evento que Apple proporcionou: a chegada dos Beatles a iTunes Store. Sim, a Apple (como sempre) criou um verdadeiro rumor em volta disso. Tanto que, quem entrou no site hoje antes das 13:00 hs – horário de Brasília – viu uma simples mensagem que hoje seria um divisor de águas para a iTunes Store. E começaram inúmeros rumores sobre o que a Maçã estaria preparando para seus seguidores. E qual noã foi a decepção de muita gente ao ver que foi “apenas a entrada dos Beatles na iTunes”! Pois é, andei olhando os comentários num outro blog de tecnologia que leio e não pude deixar de perceber que muitos entraram lá e meteram o pau dizendo que ficaram desapontados, que não acham os Beatles tão bons assim para esse bafafá todo, que a Apple é isso, é aquilo, etc e tal…
Tem uma frase de Wood Allen que diz o seguinte: “Metade do planeta não consegue ou não quer entender os prazeres da outra metade”. É incrível que existem pessoas hoje que ainda não conseguem entender o que esses 4 rapazes fizeram pela música! Lembro que certa vez estava brincando com o Pandora e digitei “the beatles” e pedi tudo que foi relacionado/inspirado/influenciado ou mesmo descaradamente copiado dos caras e simplesmente veio quase que todos os estilos de música. O que ouvimos hoje são músicas que eles já fizeram há um bom tempo atrás (exceto funk, pagode, axé, breganejo e forró) e é por isso e por muitas outras que eles merecem cada referência e também cada deferência, quando se trata de arte e música.
E todos que estão envolvidos nesse meio musical sabem o quanto é complicado – em se tratando de direitos autorais – distribuir músicas dos Beatles. A a gravadora de hoje (EMI), a de ontem (Apple Music Records), as viúvas (Yoko Lennon e Olivia Harrison), Sir Paul McCartney, Ringo Star, além de vários outros que possuem direitos e partes sobre a músicas. Lembro que quando a Harmonic lançou o The Beatles: Rockband foi o mesmo auê, porque todos sabem o quão é difícil trabalhar com esse maravilhoso e rentável legado!
Bom, de qualquer forma, o fato é que as músicas (os treze álbuns) estão disponíveis para compra na iTunes Store! E não se esqueça: “Existem coisas que o dinheiro não compra, para todas as outras existem Mastercard. Aceito de quitandas a lojas de música virtuais”! Três palminhas para titio Steve! :)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ilusão e Realidade

Neste domingo véspera de feriado (que por sinal foi péssimo, apesar de eu ter ficado em casa do jeito que gosto de ficar), estava a conversar com um amigo acerca das casualidades da vida quando ele comentou algo comigo que me fez entrar em uma grande reflexão. Assim ele disse:

- Rapaz, durante a semana a gente vive para o trabalho e para os compromissos da vida, pois como você deve saber, as contas costumam ter datas de vencimento. Aí na sexta e no sábado entramos numa ilusão de que tudo é festa, pizza e rock'in roll e então no domingo entramos na fria e dura realidade e descobrimos como, de fato, está nossa vida.

Esse comentário me deixou muito pensativo, mas muito mesmo, ao ponto de me lembrar de alguém num passado um tanto quanto remoto comentando comigo que não mais gostava de finais-de-semana. Quando o mesmo chegava, torcia para que acabasse logo e que uma nova semana de trabalho se iniciasse, pois assim esquecía-se de todos os outros problemas e vivia-se apenas para o trabalho. O grande problema, ao meu ver, é que estou começando a ficar assim, sendo que não queria. Não estou mais gostando dos meus finais-de-semana! Como eles estão sendo? De bar em bar, embriagando-se de ilusões. E então fico querendo que a semana começe logo, para que eu possar ir trabalhar, estudar e ocupar meu tempo com meus outros compromissos, tanto profissionais quanto sociais.

E agora, mesmo depois de algum tempo que ouvi o comentário, ainda me pego a pensar sobre o assunto. E não adianta muito querer ligar o PS3 ou o Multimedia Center ou mesmo a TV a cabo para tentar ter menos devaneios tolos sobre o assunto, porque não adianta. E então resolvo colocar isso um pouco pra fora, aqui mesmo em Noites. Escrever me faz bem!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Teoria do Dr. House


Há algum tempo atrás, assistir a um episódio de House onde seu colega de trabalho, o oncologista Dr. James Wilson diz ao House que ele usa o trabalho como uma espécie de fuga para todos os outros problemas de sua vida, principalmente os problemas envolvendo casos, cias e relacionamentos. Usando o seu humor sarcástico, House simplesmente diz que preferia trabalhar muito a ter que passar por certas situações que todos passam quando se aventuram por caminhos estranhos. Não lembro  exatamente como foi o diálogo dos dois, pois estava meio que sonolento/dormindo e apenas ouvia, mas sei que o assunto principal foi o que comentei, tanto que no momento que foi exibido eu quis meio que “acordar”, pois a conversa estava ficando bastante interessante.
Bom, o que estou querendo dizer com toda esta história do House é que, a partir de agora, vou levar a vida usando esta mesma teoria. Simplesmente só trabalharei (e também estudarei) e todo o resto vou deixar meio que no “let it be”. Sabe por quê? Porque descobrir que não vale a pena! Simplesmente não vale a pena você passar por certas situações que no futuro não levam a nada. No final, como diz a famosa mensagem Filtro Solar, é você contra você mesmo. Teve um certo momento na minha vida que uma cigana me disse uma coisa muito intrigante para a época e que hoje eu vejo com outros olhos. Ela me disse que “via um rei, via súditos, via um reinado próspero, mas não via uma rainha”! Não preciso nem dizer que achei muita graça na época. Depois passei a não mais achar tão engraçado assim e hoje só lamento. Não que ache ruím, pelo contrário, em certos momentos eu até que gosto e em outros lamento. Mas são lamentações que eu mesmo quis(?), apesar de às vezes não gostar e não querer tê-las. Só tenho que ter cuidado e seguir o conselho que uma vez li de Paulo Coelho: “Tome cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas”.
Portanto, reafirmo aqui o meu compromisso de manter a minha vida focada no trabalho e também no estudo (música again)! Ah, é claro que “trabalho” que digo também está incluso aí os meus trabalhos espirituais, essenciais para qualquer pessoa que queira levar uma vida mais dígna!
[LET IT BE]/ON